1 ano do acidente da TAM em Congonhas.
Exatamente nesse dia eu embarcava em São Paulo rumo a Beltrão, de volta a minha nova vida.
1 ano, 5 meses e 7 dias para ser mais específica que estou aqui. Que estou em plena transformação e crescimento profissional. Tanta coisa aconteceu nesse meio tempo que não palavras suficientes para descrevaer cada detalhe, mas alguns fatos estão registrados aqui em antigas postagens. Mas voltando ao assunto...
Naquela noite (ontem) repetiu-se em minha mente uma cena de 1 ano atrás que eu hoje (entenda-se como esses dias) resolvi relembrar e tentar reviver. Porém doce ilusão a minha! Quis, ingenuamente, fugir dos problemas construindo um castelo de areia que só permanece intacto por causa da minha esperança que insiste em dizer que um dia eu vou reviver/reconstruir uma história que hoje permanece sem um ponto final.
Não sei se essa minha ousadia momentânea venha a se transformar em arrependimento, sinceramente espero que nunca aconteça. Umas vez que eu não agüentaria ouvir outro não e uma segunda desilusão com a mesma pessoa.
Nesse momento não importa mais se eu deixei de viver certas coisas e se tentei buscar em outros aquilo que tive no passado, pois o medo de me arrepender e tomar uma decisãoprecipitada e conseqüentemente me machucar fala, ou melhor, grita mais que eu nesse momento.
Medo... Medo!?
É. Medo de me surpreender com meus sentimentos, de não saber qual será o próximo passo.
Algumas coisas poderiam ser previstas em nossas vidas, como roteiros de um personagem, assim, era só decorar as falas e seguir as cenas sem interrupções. Mas mesmo assim ocorreriam imprevistos!
É, não dá para saber qual será próximo ato, quem dirá adivinhar o desfecho dessa história em que mocinhos se tornam bandidos e alguns bandidos viram heróis e a jovem donzela nem é tão bela assim e vai perdendo seus encantos com o decorrer dos dias.
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